Marília Mendonça: investigações sobre acidente ainda não foram concluídas, diz Aeronáutica

 A Aeronáutica ainda não concluiu as investigações sobre o acidente que matou Marília Mendonça e outras quatro pessoas. A queda do avião foi no dia 5 de novembro de 2021, em Piedade do Caratinga, na Região Leste do estado.

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Em nota, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica informou que “a investigação está em fase final e terá o menor prazo possível para a conclusão, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os fatores contribuintes”.

Nesse momento, o trabalho dos investigadores se concentra em analisar os elementos referentes ao trajeto da aeronave, ao sítio aeroportuário, ao operador, às informações aeronáuticas e à regulamentação associada às operações de táxi-aéreo.

As atividades de campo foram finalizadas na primeira semana depois do acidente. Os destroços do avião foram levados para o Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Na época, a fuselagem foi dividida em partes menores para passar por uma perícia detalhada em um hangar da Aeronáutica. Já o motor do avião foi levado para Sorocaba, em São Paulo.

As informações sobre a apuração da causa da queda da aeronave PT-ONJ estão disponíveis na plataforma do Sipaer, o Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos.

De acordo com o relatório, que traz informações preliminares, “a aeronave não está liberada no tocante a investigação” ou seja ainda está sendo periciada pelos técnicos da Força Aérea Brasileira.

O laudo do Sipaer traz ainda um histórico da ocorrência.

“A aeronave decolou do Aeródromo Santa Genoveva (SBGO), Goiânia, GO, com destino ao Aeródromo de Caratinga (SNCT), Ubaporanga, MG, às 16h02min (UTC), a fim de realizar transporte de pessoal, com dois pilotos e três passageiros a bordo. Durante a fase de aproximação, a aeronave colidiu contra uma linha de distribuição de energia. A aeronave teve danos substanciais. Todos a bordo sofreram lesões fatais”.

O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica reforçou em nota que “as investigações realizadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) têm como objetivo prevenir que novos acidentes com características semelhantes e distintas ocorram, não buscando determinar culpa ou responsabilidade”.

Além de Marília Mendonça, também morreram o piloto, Geraldo Medeiros; o copiloto, Tarciso Viana; o produtor Henrique Ribeiro; e o tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira Dias Filho.

De acordo com a Polícia Civil, todos foram vítimas de politraumatismo contuso.