Ostentação de carros de luxo e mansões nas redes sociais de investigados chamou atenção da PF

Membros da quadrilha que foi alvo da operação Sign Off, deflagrada pela Polícia Federal e pela Receita Federal nessa quarta-feira (16), ostentavam uma vida luxuosa nas redes sociais, com direito a carrões e mansões, e foi justamente essa publicidade que chamou a atenção da PF e deu início às investigações.

De acordo com a PF, as investigações começaram após os agentes passarem a monitorar anúncios de vendas de eletrônicos nas redes sociais. Membros do grupo faziam postagens de vendas de celulares, Ipads, caixas de som, videogames e outros.

Também nas redes sociais, alguns membros ostentavam um alto padrão de vida, postando carrões de luxo e mansões em condomínios fechados de Cuiabá.

Após analisar os dados bancários e fiscais com autorização judicial, os policiais perceberam as inconsistências nos rendimentos dos alvos.

Nesta quarta, foram apreendidos 300 Iphones e vários outros aparelhos celulares que estavam em lojas e casas dos alvos da ação. Um dos alvos seria a loja Rei do Iphone. O montante de aparelhos é avaliado em mais de R$ 4 milhões.

Um dos investigados na ação foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.

Conforme a PF, a maioria dos aparelhos chega em Cuiabá contrabandeados do Paraguai, sem o pagamento dos impostos. Além das apreensões dos celulares, a ação ainda resultou na apreensão de veículos de luxo dos investigados.

A Polícia Federal também descobriu que um dos alvos escondia na sua loja diversos celulares e aparelhos eletrônicos em um cofre, que ficava embaixo da geladeira. Também foram localizados celulares em gavetas, armários de estoques e até mesmo nas casas.

O grupo investigado movimentava altos valores recebidos dos comerciantes de eletrônicos em contas de empresas de fachada, registradas em nome de laranjas, visando dissimular a origem e a finalidade de remessa de valores ao exterior para o pagamento de eletrônicos. Somente em 1 ano e meio, o esquema teria movimentado mais de R$ 120 milhões.

Foram empregados 180 policiais federais e 74 auditores-fiscais e analistas tributários da Receita Federal para o cumprimento de 50 mandados de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Sinop, Alta Floresta, Rondonópolis, Ribeirão Preto (SP) e Ponta Porã (MS).

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Outro lado

A Associação dos Camelôs do Shopping Popular vem a público esclarecer acerca da “operação Sign Off” da Receita e Polícia Federal ocorrida na manhã desta quarta-feira (16) no Shopping Popular.

De acordo com as informações, a operação está sendo realizada em vários estabelecimentos comerciais da capital e demais cidades do país buscando esclarecer a forma de aquisição e pagamento de produtos eletrônicos.

Das mais de 600 lojas do Shopping Popular, oito foram objeto da fiscalização, sendo uma situação isolada. A operação foi acompanhada pelo departamento jurídico da Associação, prestando todo apoio aos associados e às autoridades.

Entendemos que tanto a Receita quanto a Policia Federal estão cumprindo com o seu mister e no tempo oportuno cada um dos associados envolvidos na operação poderá esclarecer os fatos em eventual procedimento judicial.

Hoje o Shopping Popular gera mais de 3 mil empregos diretos e indiretamente, sendo conhecido nacionalmente por sua organização, geração de emprego e renda para nossa capital e o estado de Mato Grosso.

A Associação vem cada vez mais orientando seus associados para que trabalhem na mais lídima legalidade, prezando sempre pelo respeito à lei e aos nossos clientes.

O Shopping está aberto normalmente com todas as lojas e restaurantes em pleno funcionamento.

Assessoria de imprensa e assessoria jurídica da Associação dos Camelôs do Shopping Popular.

 

FONTE: REPORTERMT