“Ele chegava roxo em casa” – Jovem diz que foi defender seu irmão, por isso desferiu duas “capacetadas” no adolescente
Como todo caso tem dois lados, iremos contar a versão da jovem, que aparece no vídeo desferindo duas capacetadas, em um adolescente frente à escola José Francisco no primeiro distrito de Ji-Paraná.
A jovem que foi massacrada nas redes sociais devido às publicações unilaterais tem a sua versão sobre o fato ocorrido no dia 21 de agosto de 2023.
A jovem nos relatou que seu irmão estaria chegando com frequência em sua casa, apresentando roxos nos braços, e por várias vezes foi perguntado a ele, o que tinha acontecido, e ele temendo por estar sendo agredido e ameaçado, dizia que havia se machucado jogando bola.
Como desencadeou o fato das capacetadas:
Em certo dia, mães de alunos da escola onde o irmão da jovem do capacete estuda, teria procurado a família do mesmo, para relatar o que o adolescente estava passando na escola, as mesmas já haviam presenciado as agressões ao irmão dela. Uma das mães foi até a casa do adolescente pedindo para falar com a mãe dele e relatar o fato que estava acontecendo com seu filho.
Foi aí que veio à tona a realidade, e a verdade sobre os roxos que o garoto apresentava em seu corpo, e por medo se negava a contar a verdade para sua mãe, ela ir a escola e o garoto ficar enfurecido e lhe bater novamente.
A jovem ficou indignada por seu irmão estar apanhando na escola e perguntou a ele quem estava o agredindo, onde ele contou a verdade.
Ela disse não ser a favor da violência, e que no momento foi tomada pela emoção, e no intuito de defender o seu irmão, também adolescente, se dirigiu a escola na referida data, onde abordou o garoto, suposto agressor, e pediu que ele não batesse mais em seu irmão, e por fim desferiu duas capacetadas e nada mais.
Em conversa com a jovem, nos relatou que ela e sua mãe, juntamente com o adolescente, também se dirigiram à Unisp, onde registraram um boletim de ocorrência policial pelas agressões.
Após ser exposta nas redes sociais, o vídeo mostra as capacetadas, e também por ela ser figura pública na cidade, o caso ganhou repercussão movido por este fato, mas casos assim podem ser mais corriqueiros do que se imagina.
Ela finalizou dizendo não ser a favor da violência, mas que defende sim o seu irmão ainda menor de idade, pois é sangue do seu sangue.