Saiba quais os 7 sinais de que o calor está afetando sua saúde

Mesmo com o inverno de 2023 se despedindo neste sábado (23) no Hemisfério Sul, a onda de calor que os mato-grossenses sentiram nos últimos dias ainda têm fôlego para alcançar o penúltimo fim de semana do mês com bastante força. 

O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) prevê que até o domingo (24) as temperaturas podem chegar a 42 graus em Cuiabá, com a umidade relativa do ar de 23% e outros municípios do estado podem enfrentar uma temperatura de 43 graus. Por isso, o órgão emitiu um alerta vermelho (ou seja, de grande perigo), devido ao aumento de 5 graus acima da média considerada normal ao estado.

Além das recomendações para se proteger do calor dadas pelo Ministério da Saúde brasileiro, como evitar a exposição ao sol durante os horários de maior calor e intensidade de raio solares (entre 10h às 16h) e se hidratar aumentando a ingestão de líquidos sem açúcar, mesmo sem ter sede, é importante informar-se sobre os sinais de alerta que o corpo dá quando muito afetado pelas altas temperaturas. 

Ainda de acordo com informações do Ministério da Saúde sobre a onda de calor que o país está enfrentando, o corpo emite sinais de alerta que devem ser levados em consideração para se evitar o risco de vida por hipertermia (ou seja, a morte por calor excessivo). Entre eles estão:

– Transpiração excessiva;

– Fraqueza;

– Tonturas;

– Náuseas;

– Dores de cabeça;

– Cãibras musculares;

– Diarréia.

Diante desses sintomas, quando ligados ao calor excessivo, a recomendação dos especialistas é a de que se busque, com urgência, atendimento médico especializado. 

Vale ressaltar que idosos, crianças, pessoas com problemas cardíacos, respiratórios ou de circulação, diabéticos e gestantes estão ainda mais suscetíveis ao impacto das altas temperaturas. 

De acordo com o INMET, a onda de calor atual no Brasil não trouxe somente temperaturas que podem beirar (e passar) dos 40°C, mas também uma grande baixa na umidade relativa do ar. 

Para os especialistas, a combinação das mudanças climáticas, que estão aquecendo a Terra através do Efeito Estufa, bem como a presença do El Niño (fenômeno natural associado ao aquecimento das temperaturas da superfície do Oceano Pacífico, e que ocorre, em média, a cada dois a sete anos), são os responsáveis por esses recordes. 

A Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência da ONU para o clima, já havia alertado que o fenômeno climático El Niño deste ano poderia aumentar a temperatura global de uma maneira sem precedentes. 

Já a Agência Americana Oceânica e Atmosférica (NOAA) divulgou, recentemente, um informe avisando que o mês de agosto de 2023 foi o mais quente da história.