Mulher é ass4ssinada durante br1ga por causa de “Jogo do Tigrinho
Na madrugada desta sexta-feira (23), uma tragédia ocorreu no bairro Jardim Panamá, em Campo Grande, quando uma discussão em torno do “Jogo do Tigrinho” culminou na morte de Maria Eduarda Souza, de 34 anos. Segundo relatos registrados no boletim de ocorrência, a vítima foi esfaqueada nas costas durante uma briga acalorada sobre uma aposta online.
Maria Eduarda estava acompanhada de dois amigos em uma residência, quando o suspeito, identificado como Douglas Mikael Teles de Souza Gabilani, chegou ao local. Conforme informações fornecidas pela Polícia Militar, Douglas iniciou uma discussão com Maria Eduarda relacionada ao jogo, que rapidamente se intensificou. No calor do momento, o suspeito desferiu uma facada nas costas da vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local, antes que pudesse receber atendimento médico.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas já era tarde demais. O caso foi registrado como homicídio na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Cepol e será investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Douglas Mikael Teles de Souza Gabilani fugiu imediatamente após o crime e, até o momento, permanece foragido.
Entenda o “Jogo do Tigrinho”
O “Jogo do Tigrinho”, que esteve no centro da discussão fatal, é um cassino online que ganhou notoriedade ao prometer altos ganhos financeiros em suas apostas. Na prática, o jogo funciona como um caça-níqueis digital, onde o objetivo é combinar três figuras iguais em três fileiras na tela. Apesar de sua popularidade, especialmente nas redes sociais, o “Jogo do Tigrinho” opera em plataformas clandestinas, sem qualquer tipo de auditoria ou regulamentação, diferentemente das plataformas legalizadas de apostas conhecidas no Brasil.
A prática é considerada ilegal pela Lei de Contravenções Penais no país. O crescimento do “Jogo do Tigrinho” foi impulsionado por campanhas de marketing que envolveram influenciadores digitais, contribuindo para sua disseminação. No entanto, a falta de regulamentação e o caráter duvidoso dessas plataformas têm gerado preocupação entre autoridades e usuários.