Empresário Lopes Enfrenta Júri nesta Terça-feira (19) pela Morte de Jovem em Ji-Paraná: Relembre o Caso

Nesta terça-feira, 19 de novembro de 2024, o empresário Adalton S.L. enfrentará o júri popular no Fórum de Ji-Paraná, acusado de ter matado Camila Barros, de 20 anos, com um tiro que atingiu a caminhonete onde ela e amigos estavam no dia 26 de janeiro de 2022.

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De acordo com as investigações, o disparo ocorreu quando os jovens estariam dando “cavalo de pau” perto da residência e empresa do empresário. O caso chocou a comunidade local e agora será julgado pelo Tribunal do Júri.

O Tribunal do Júri é uma instituição importante no sistema judiciário brasileiro, responsável por julgar crimes contra a vida, como homicídios e tentativas de homicídio. O júri popular é composto por cidadãos comuns, que são escolhidos para decidir sobre a culpa ou inocência do acusado.

A Subseção Judiciária de Ji-Paraná já realizou julgamentos do Tribunal do Júri anteriormente, demonstrando seu compromisso com a justiça e a segurança pública.

Agora, a comunidade aguarda ansiosamente o resultado deste julgamento, esperando que a justiça seja feita. O caso de Camila Barros é um lembrete trágico da importância de valorizar a vida e respeitar as leis.

 Relembre o caso:

Empresário atira em carro que fazia “cavalo de pau” e mata jovem de 20 anos – Polícia

Foto: Rondônia Atual

A jovem Camila Barros Dantas, 20 anos, foi morta na noite desta quarta-feira (26), após ser baleada dentro de um veículo que realizava manobras em um carro, conhecidas como “cavalo de pau”, em um depósito de areia, localizado na zona rural do município de Ji-Paraná. O proprietário do local, Adalton S.L., 56 anos, que confessou o crime, foi preso em flagrante.

Conforme informações apurada, o condutor do veículo Ford Ranger, um jovem, de 21 anos, relatou aos policiais que sua amiga estava com problemas com o namorado e queria sair para se distrair.

Os ocupantes do carro se deslocaram até o pátio do depósito de areia, e o motorista começou a realizar manobras bruscas no local. Além do motorista, e a jovem, havia outras duas pessoas dentro da caminhonete.

Em seguida saíram, e retornaram cerca de 10 minutos. Foi nesse momento que eles ouviram estampidos de arma de fogo, saíram do local rapidamente e perceberam que Camila, que estava no banco de trás do veículo, havia sido alvejada. Ela foi a única atingida.

Desesperados, os amigos da vítima socorreram a jovem até o hospital da região. Ela chegou a receber atendimento médico, mas não resistiu ao ferimento e morreu.

Após colher informações, os policiais foram até o deposito de areia. No local, Adalton assumiu ser o autor dos disparos.

O acusado relatou que o veículo se aproximou da porta de sua residência e efetuou a primeira manobra brusca e saiu derrapando rapidamente.

Após um pequeno tempo, retornou novamente e realizou manobras perigosas muito próximas da entrada da casa, fato que o deixou assustado, e que temendo por sua vida, efetuou disparos contra a caminhonete.

Aos policiais, o acusado entregou a arma de fogo utilizada, uma pistola com 15 munições intactas. Os militares encontraram três capsulas, deflagradas no local.

Ele foi levado para a sede da Polícia Civil, onde foi flagranteado pelo delegado de plantão.

No despacho, o delegado disse que não há dúvidas que Adalton agiu de modo livre e consciente, assumindo, no mínimo, o risco de matar os ocupantes do veículo ao efetuar disparos em sua direção.