GUERRA NA AMAZÔNIA: Brasil reforça vigilância na fronteira com a Venezuela e observa migração
As Forças Armadas brasileiras acompanham a ameaça de intervenção dos EUA no país vizinho e monitoram o fluxo migratório.
Com a aproximação de navios militares dos Estados Unidos da América (EUA) rumo ao mar do Caribe, e as ameaças do governo de Donald Trump ao venezuelano Nicolás Maduro, as Forças Armadas brasileiras acompanham as movimentações militares dos dois países e reforçam as tropas na defesa fronteira do Brasil. Outra ação reforçada é o monitoramento do fluxo migração em Roraima (BR).
Os americanos fazem o deslocamento da frota naval equipada com o sistema de combate Aegis com mísseis guiados. De outro lado, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou a mobilização de 4,5 milhões de paramilitares para reagir ao que chama de “ameaças” dos EUA.
A complexidade de uma guerra na selva é bastante acentuada com áreas isoladas e territórios de difíceis acessos. A fronteira entre o Brasil e a Venezuela é de 2.199,0 quilômetros, dos quais 90 quilômetros por terra e 2.109 quilômetros por divisor de águas. O desafio das Forças Armadas brasileiras é evitar a invasão do território brasileiro por qualquer um dos países, considerando que seria a forma mais possível de uma invasão por terra, caso ocorra conflito entre EUA e Venezuela.
A decisão do governo brasileiro e de nossas Forças Armadas é de não fazer nenhuma manifestação a respeito do conflito entre americanos e venezuelanos, concentrando atenção na observação e defesa da nossa soberania nacional.