Exorcismo no Forró: Ciúmes, Gritos e uma Dose de Água Benta na Madrugada de Ji-Paraná
Na madrugada deste sábado, 1º de fevereiro, o forró da T-15, em Ji-Paraná, virou palco de uma cena digna de roteiro de filme B. O clima, que começou com muito xote e sanfona, terminou em gritaria, agressões e um suposto exorcismo relâmpago. Tudo porque um homem, que preferimos chamar de “Cidadão Ciumento”, não conseguiu digerir a cena de sua ex-esposa dançando com um novo par.
Segundo testemunhas, o Cidadão Ciumento chegou ao local por volta das 3h da manhã, já com o sangue fervendo. Ao avistar a ex-companheira nos braços de outro, ele não pensou duas vezes: decidiu que era hora de transformar o forró em um ringue de luta livre. Gritos de “Eu sou Satã!” ecoaram pelo salão, enquanto ele tentava, sem sucesso, agredir tanto a ex quanto o novo parceiro de dança.
A situação, que já parecia surreal, ganhou um toque ainda mais dramático quando a Polícia Militar foi acionada. Ao chegar ao local, os policiais foram recebidos com o Cidadão Ciumento em pleno surto, vociferando frases apocalípticas. Foi então que, segundo relatos, ocorreu o “milagre”: a simples presença das autoridades teria funcionado como um exorcismo instantâneo. O homem, que minutos antes se declarava a encarnação do capeta, se acalmou como se tivesse sido aspergido com água benta.
O caso foi registrado, e o Cidadão Ciumento foi levado para prestar esclarecimentos. Já a ex-esposa e seu novo par de dança aproveitaram para sumir do mapa, provavelmente em busca de um forró menos movimentado – e com menos possessões demoníacas.