Polícia registra primeiro caso de “Bebê Reborn” traficante; entenda
Polícia Civil de Santa Catarina realizou uma operação que certamente entrará para os registros como uma das apreensões mais curiosas do ano. Agentes encontraram porções significativas de drogas escondidas dentro de uma boneca do tipo “bebê reborn” — aquelas conhecidas por sua impressionante semelhança a bebês reais.
O brinquedo, ao que tudo indicava, seria enviado pelos Correios como um mero item de coleção, mas escondia um segredo ilícito.
A investigação teve início após uma denúncia anônima. Temendo uma possível remessa de entorpecentes, a denúncia levou os agentes até o Centro de Distribuição dos Correios, localizado em Florianópolis. Uma operação coordenada cuidadosamente foi montada em parceria com a Receita Federal, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e o braço da Polícia Civil destinado a operações com cães farejadores.
Na operação, a atuação dos cães farejadores foi crucial. Assim que entraram no armazém, os cães rapidamente sinalizaram um pacote que despertou suspeitas. Procedendo com a abertura da caixa, os policiais desmontaram a boneca e confirmaram as suspeitas: encontraram haxixe oculto na estrutura do brinquedo.
O trabalho dos cães integrado aos das equipes não pararam por aí. Em outras encomendas que estavam próximas à boneca, as operações revelaram porções adicionais de cocaína e skunk, indicando a possível existência de uma rede de tráfico utilizando métodos semelhantes para contrabandear substâncias ilícitas.
A interceptação destaca não apenas a criatividade dos criminosos, mas também a eficácia das operações de fiscalização e das parcerias entre as diversas agências. O trabalho coordenado entre as instituições não só impediu que as drogas chegassem ao seu destino final, mas também lançou luz sobre uma prática que talvez se popularize entre aqueles que tentam burlar a lei.
Essa operação serve de alerta para o contínuo combate ao tráfico de drogas e reforça a importância da colaboração entre as áreas de segurança do Estado e a comunidade, cuja participação foi essencial para que a apreensão ocorresse.