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Reviravolta no Caso Ceará: IML conclui que morte de servidor não foi homicídio, entenda o caso

Deusimar do Nascimento Luna, de 42 anos, conhecido popularmente como “Ceará”, servidor público do município de Governador Jorge Teixeira, teve sua morte inicialmente tratada como possível homicídio, mas uma reviravolta no caso mudou completamente os rumos da investigação.

O episódio aconteceu na madrugada desta quinta-feira (26), quando Deusimar foi encontrado caído ao lado de sua motocicleta na Avenida Pedras Brancas. Ele ainda usava um capacete do tipo “jet”, que não oferece proteção total ao rosto. A Polícia Militar foi acionada via aplicativo de mensagens e, ao chegar ao local, encontrou a equipe médica do Hospital Municipal já prestando os primeiros socorros, mas o óbito foi constatado ainda no local.

A presença de um ferimento na têmpora direita levantou suspeitas de execução por arma de fogo, o que levou a Perícia Técnica a considerar, em um primeiro momento, a hipótese de homicídio. O corpo foi então encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Ariquemes para exames mais aprofundados.

No entanto, os resultados da necropsia revelaram uma realidade diferente: não havia projétil no crânio da vítima. O laudo pericial apontou que o ferimento foi provocado pelo impacto da queda, e não por disparo de arma de fogo. A Declaração de Óbito confirmou que a causa da morte foi traumatismo crânio-encefálico e choque neurogênico — lesões compatíveis com acidentes de trânsito em alta velocidade.

Com base nas conclusões do IML, a versão oficial agora é de que Deusimar perdeu o controle da motocicleta e sofreu uma queda fatal. A morte, que inicialmente gerou comoção e especulações sobre um possível crime, passa a ser tratada pelas autoridades como acidente de trânsito.

O caso encerra-se com um desfecho inesperado, mas que devolve à família e à comunidade uma explicação concreta sobre a tragédia que tirou a vida de um servidor querido pela população local.

 

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