Bizarro

Cerveja liberada para o povo em velório de Arlindo Cruz era desejo do artista, diz filho

Brasil – Arlindinho explicou a presença das bebidas alcoólicas no velório do seu pai, Arlindo Cruz, que ocorre na quadra da Império Serrano, neste sábado (9).

Segundo o cantor, o pai – que morreu aos 66 anos por falência múltipla dos órgãos na sexta-feira (8) – pediu para que a cerveja fosse liberada em sua despedida.

“A despedida é do jeito que ele pediu. Ele que queria cerveja liberada para o povo, churrasco… Por mais difícil que fosse fazer isso tudo, não poderia deixar de fazer o que ele me pediu”, contou ele, que foi consolado pela atriz Erika Januza.

A família de Arlindo anunciou previamente que a celebração seguiria a tradição do gurufim, que consiste em transformar o velório em um momento de música, bebida e confraternização para espantar a dor e garantir que a alma faça uma boa viagem. Várias chopeiras foram colocadas no local. Esse é um hábito no mundo do samba, mas sua origem vem de práticas culturais que celebram a vida mesmo sendo difícil lidar com a morte. Ao lado da mãe, Babi Cruz e da irmã, Flora Cruz, Arlindinho tocou durante o velório.

“Vamos comer, nos divertir e lembrar dele com alegria. Vamos na palma da mão para fazer essa alma encontrar a luz quanto antes. Ele merece. Ele é luz, um ser humano maravilhoso.

Ele deixa um legado de luta, de trabalho e de amor ao samba”, explicou ele, que recebeu na quadra famosos como a escritora Conceição Evaristo, a apresentadora Regina Casé e a Rainha de Bateria da Império Serrano, Quitéria Chagas.

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