Polícia

Discussão por música termina em morte brutal e jovem esfaqueado em Vilhena

Um crime bárbaro chocou moradores do bairro Ipê, em Vilhena (RO), na tarde deste sábado (2). Uma simples discussão sobre uma música considerada ligada a facções criminosas terminou em tragédia: um jovem foi assassinado a facadas e outro ficou gravemente ferido.

A vítima fatal foi identificada como Leonardo da Silva Oliveira Ribeiro, de 22 anos. Ele foi atingido por um golpe nas costas que perfurou seus pulmões. Leonardo ainda foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas já chegou sem vida.

Outro jovem, identificado apenas como Vinícius, de 25 anos, também foi esfaqueado diversas vezes. Ele sobreviveu ao ataque, mas o estado de saúde não foi divulgado até o momento.

De acordo com relatos colhidos pela imprensa, o episódio teve início em uma residência onde um grupo de amigos consumia bebidas alcoólicas. A confusão começou após a chegada da ex-namorada de uma das vítimas, acompanhada por dois homens. Ao ouvirem uma música do estilo funk, supostamente com referência a uma facção criminosa, os visitantes questionaram se os presentes tinham algum vínculo com o grupo mencionado na letra.

Leonardo, Vinícius e os demais negaram qualquer envolvimento com o crime organizado e afirmaram que a música não fazia apologia. Os suspeitos deixaram o local, mas retornaram minutos depois armados com facas e desferiram os golpes violentamente contra os jovens.

Testemunhas relataram que as vítimas eram conhecidas por sua conduta pacífica e não possuíam antecedentes criminais. Familiares afirmam que ambos trabalhavam e não tinham qualquer ligação com o mundo do crime.

A Polícia Militar foi acionada, mas até agora os suspeitos não foram identificados. O caso está sendo investigado como homicídio qualificado e tentativa de homicídio. A Polícia Civil enfrenta dificuldades na apuração dos fatos, já que algumas testemunhas têm medo de colaborar.

A brutalidade e a motivação fútil do crime causaram forte comoção nas redes sociais. Internautas expressaram revolta e pedem justiça diante da banalização da vida.

As investigações continuam, e a Polícia segue em busca dos autores do crime.

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