Julgamento na Flórida: homem que tentou assassinar o presidente Donald Trump enfrenta Tribunal
Documentos judiciais revelam que Routh tentou comprar um lança-granadas (RPG) ou um míssil Stinger, declarando a um suposto contato ucraniano: “Preciso de equipamentos para que Trump não seja eleito”. A arma usada no campo de golfe, um rifle SKS de fabricação chinesa, foi adquirida por Routh em agosto de 2024 por US$ 350, em uma transação intermediada por Tina Brown Cooper e vendida por Ronnie Jay Oxendine, ambos já declarados culpados por crimes relacionados a armas. Cooper e Oxendine afirmaram desconhecer os planos de Routh.
Routh, que tem antecedentes criminais desde a década de 1990, incluindo acusações por cheques sem fundo e porte ilegal de armas, foi descrito por seu filho, Oren Routh, como um “homem bom e trabalhador”, que nunca demonstrou violência. “Fiquei surpreso com essas alegações. Ele sempre tentou ajudar a comunidade”, disse Oren à CBS News. No entanto, os autos judiciais mostram um Routh combativo, com declarações inflamadas contra Trump, a quem chamou de “idiota” e “porco racista” em documentos apresentados ao tribunal.
As declarações de abertura estão marcadas para 11 de setembro, e o julgamento promete ser um marco na Flórida, tanto pela gravidade das acusações quanto pelo contexto político. Routh, registrado como eleitor não filiado, mas com votação nas primárias democratas de 2024 na Carolina do Norte, também teve sua conta no X suspensa devido a postagens sobre o presidente. O caso continua a gerar intensos debates sobre segurança, polarização política e controle de armas nos Estados Unidos.