Vídeo: Pastor que vendia “calcinhas ungidas” de Israel é flagrado comprando peças em Lojas Americanas
Um caso peculiar envolvendo um pastor evangélico está chamando a atenção nas redes sociais e na mídia. Conhecido por promover “calcinhas ungidas” como artefatos espirituais capazes de trazer sorte, proteção e bênçãos, o religioso foi flagrado comprando as peças íntimas em uma loja de departamentos popular, desmentindo a origem “sagrada” dos produtos.
O pastor, que não teve o nome divulgado, alegava que as calcinhas eram trazidas diretamente de Israel, onde seriam “ungidas” por líderes religiosos em locais considerados sagrados. Ele vendia as peças por valores que chegavam a R$ 200, prometendo aos fiéis que elas trariam prosperidade, cura e até soluções para problemas amorosos.
No entanto, imagens e vídeos gravados por um cliente desconfiado mostram o pastor adquirindo as mesmas calcinhas em uma Lojas Americanas, por preços que não ultrapassam R$ 20. As cenas viralizaram nas redes sociais, gerando críticas e piadas sobre o suposto “golpe espiritual”.
— Eu comprei uma dessas calcinhas porque ele disse que era algo especial, vindo da Terra Santa. Agora vejo que era tudo mentira. Me sinto enganada — relatou uma das fiéis, que preferiu não se identificar.
O caso levantou debates sobre a exploração da fé e a venda de produtos supostamente milagrosos. Especialistas em direito consumerista alertam que práticas como essa podem configurar publicidade enganosa, passível de processos judiciais.
Até o momento, o pastor não se pronunciou publicamente sobre as acusações. Enquanto isso, a polêmica das “calcinhas ungidas” continua a render discussões, expondo a necessidade de maior fiscalização sobre práticas religiosas que envolvem transações financeiras.