Mulher morta pelo marido em Cujubim (RO) pediu medida protetiva, mas teria tentado reatar o relacionamento

O delegado que conduz a investigação afirmou que em fevereiro a mulher tinha pedido pedida protetiva contra o marido após uma suposta violência doméstica.

Um crime de feminicídio foi registrado na noite de segunda-feira (28) no município de Cujubim, na região do Vale do Jamari, a vítima Kedinna Ohara da Silveira, 30 anos, foi assassinada por vários golpes de faca e o seu marido Gil Santos Silva Filho, de 36 anos, é considerado foragido pela polícia.

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O crime ocorreu em uma residência localizada no setor 01 da cidade. Gil teria matado Kedinna após ela interpela-lo no momento em que ele retornou à residência onde o casal morava para retirar pertences sem autorização dela. Segundo a Polícia Civil, houve luta corporal dentro da casa, mas o companheiro enfurecido desferiu inúmeras facadas em várias regiões do corpo de Kedinna, que não resistiu aos golpes e faleceu.  

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A Polícia Civil confirmou que a mulher já tinha registrado uma ocorrência anterior de violência doméstica, datada do mês de fevereiro deste ano, em que Gil foi conduzido por policiais e a ocorrência gerou uma medida protetiva solicitada por Kedinna.

“Depois eles voltaram, e na data de ontem infelizmente ele veio a cometer esse crime de feminicídio”, disse o delegado Joás da Silva, de Ariquemes, que conduz a investigação, a um site local.

A polícia ouviu testemunhas que estavam próximas e presenciaram o momento da chegada do suspeito, e o momento que Kedinna foi alertada por um filho que o marido estava retirando pertences da casa.

Quando o casal se reconcilia após a aplicação de uma medida protetiva, a medida não é automaticamente revogada. É necessário que o casal solicite formalmente a revogação ao juiz, que analisará o caso e poderá revogar a medida se entender que não há mais risco para a vítima.

Fonte: https://www.correiocentral.com.br

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