Todos os anos, nessa época do ano, as autoridades do município de Ji-Paraná ficam em alerta, sempre acompanhando o vai e vem do nível do rio Machado que divide o município entre o primeiro e o segundo distrito. Uma das preocupações refere-se ao temor de possíveis acidentes com pequenas embarcações e afogamentos, com vítimas fatais. Outro rio, o Urupá, que tem seu vazamento no Machado, também é monitorado, em decorrência do risco de desabastecimento do fornecimento de água. A cidade conta com mais de 25 mil usuários.
Machado
Atualmente, o Rio Machado conta com dois pontos de monitoramento, sendo um deles eletrônico, e outro manual, aproximadamente 300 metros da ponte central. Na eletrônica, consta no registro da Agência Nacional de Águas (ANA), o nível mínimo de 6.16cm no ano de 2016, considerado a menor baixa dos últimos 10 anos. E no ano passado (2019), com 6.30cm. Nesta quinta-feira (10), o nível eletrônico marcou 6.24cm, ou seja, maior que 2019 e 2016. “Nessa época de seca, o melhor é evitar o uso de embarcações e o banho em pontos considerados de riscos”, declarou a coordenadora da Defesa Civil local, Meire Zanetin. No último final de semana, um jovem de 18 anos morreu, vítima de afogamento.
Urupá
Já no Rio Urupá, a preocupação é com o risco de possível interrupção do fornecimento de água pela Companhia de Águas e Esgoto de Rondônia (Caerd). Além das constantes suspensão do abastecimento em decorrência de inúmeros vazamentos e outros problemas técnicos, como bombas de captação de água queimadas. A coordenadora da Defesa Civil, Meire Zanetin informou que o Urupá também está sendo monitorado também pela própria Caerd e da Agência de Regulação de Serviços Públicos (Agerji). “Apesar de quase nada de chuvas, acreditamos que a partir do final deste mês a situação comece a se normalizar nos dois principais rios existentes na região do nosso município” concluiu.
Fonte: Diário da Amazônia.
