SAIBA COMO É: Fraudes de combustível como praticadas pelo PCC podem ser evitadas
O esquema de fraudes envolvendo o Primeiro Comando da Capital (PCC) foi desmembrado pela Polícia Federal e mostrou que a facção se infiltrou profundamente no segmento dos combustíveis. Liderada pela Receita Federal, a Operação Carbono Oculto revelou que o crime organizado já participa de todo o ciclo de produção, distribuição e comercialização de combustíveis no Brasil.
A PF constatou que facções ligadas ao PCC já controlam usinas de etanol, onde ocorre a adulteração, além de grandes transportadoras, distribuidoras de combustível e também postos espalhados por oito estados. O foco da operação foi São Paulo, no entanto, o problema pode ser comum em diversos lugares. Rondônia não foi citado nessa etapa da investigação, mas os riscos são mesmos, uma vez que a facção está presente em todo o país.
Para auxiliar na compreensão desse tipo de fraude e orientar sobre formas de evitar, o site buscou informações que possam ajudar o consumidor a perceber se está sendo fraudado. Mesmo que confie no posto de gasolina é bom seguir regras que possam proteger o seu dinheiro na hora de abastecer o carro ou moto.
Conforme a investigação da PF, veja como funciona a fraude:
Além de adulterar a gasolina com mais etanol com acréscimo muito acima dos 30% permitidos na lei, a PF descobriu que o PCC voltou a utilizar o metanol, um composto químico corrosivo e tóxico que pode causar danos sérios ao motor de um carro. Já o etanol é adulterado com adição de água à mistura.
Veja como especialistas orientam o motorista na hora de abastecer:
De acordo com Carlo Faccio, diretor executivo do Instituto Combustível Legal (ICL), em entrevista ao Autoesporte, declarou que os golpes aplicados pelas facções nos postos vão além da venda clandestina de gasolina e etanol. Dessa forma, a atenção do cliente e saber escolher o posto para abastecer, pode ser maneiras de evitar cair em armadilhas de roubos ou fraudes.
Fonte: Rondônia ao vivo