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SAÚDE EM RISCO: Covid continua circulando com picos de elevação e fazendo vítimas

Nos primeiros meses de 2025 em Rondônia foram registrados 17 óbitos, correspondendo a uma taxa de mortalidade de 1,0/100 mil habitantes

As autoridades de saúde brasileiras estão novamente preocupadas com a Covid-19. O Boletim InfoGripe mais recente da Fiocruz, publicado na quinta-feira (4/9), indica um crescimento no número de casos da doença em vários estados, particularmente entre a população idosa. Registros de casos da doença e de mortes estão ocorrendo em todas as regiões. O vírus mortal continua circulando também por Rondônia e o aumento de casos no vizinho Amazonas acende o alerta.

Segundo o estudo nacional da FioCruz, que abrange a Semana Epidemiológica 35 (de 24 a 30 de agosto), a Covid-19 voltou a ser a principal causa de hospitalização por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em estados como Rio de Janeiro e Amazonas.

 

Além disso, há registro de crescimento nas notificações de SRAG relacionadas ao vírus em estados do Centro-Sul (Distrito Federal, Mato Grosso, São Paulo, Paraná e Minas Gerais) e em parte do Nordeste, com destaque para Piauí e Paraíba.

Embora haja uma tendência de aumento, a Fiocruz enfatiza que os números ainda estão em níveis considerados baixos. No entanto, a situação requer atenção e monitoramento contínuo, especialmente para proteger os grupos mais vulneráveis. A vacinação continua sendo o meio mais seguro para a proteção da população e evitar que o vírus espalhe sem controle.

Situação em Rondônia

Em Rondônia, o último Boletim Epidemiológico da COVID-19 e outros vírus respiratórios disponibilizado pelo sistema da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) é o nº 2, de fevereiro e março de 2025, indicando que no início do ano, os casos foram considerados menores do que no ano anterior de 2024.

No entanto, os números preocupam diante do volume apresentado de entradas em hospitais e óbitos. De acordo com o Boletim, no período de 1º de janeiro a 10 de abril de 2025, o estado de Rondônia notificou 9.450 casos confirmados de Covid-19, resultando em uma taxa de incidência acumulada de 520,6 casos/100 mil habitantes. Foram registrados 17 óbitos, correspondendo a uma taxa de mortalidade de 1,0/100 mil habitantes, no trimestre analisado.

Em relação à mortalidade, observamos concentração de óbitos em municípios com baixa população, o que gera impactos proporcionais elevados nos indicadores. Parecis (15,8/100 mil hab.), Vale do Paraíso (15,4/100 mil hab.), Ministro Andreazza (10,6/100 mil hab.) e Vale do Anari (8,7/100 mil hab.), destacam-se com as maiores taxas de mortalidade do estado, ainda que com poucos óbitos absolutos, reforçando a necessidade de monitoramento das áreas com menor infraestrutura de saúde e maior vulnerabilidade populacional.

A capital Porto Velho, embora concentre o maior volume absoluto de casos (2.487), mantem taxas proporcionais inferiores à média de diversos municípios do interior, com incidência de 453,1/100 mil hab. e mortalidade de 1,1/100 mil habitantes.

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