Crime

Vendedor de Yakisoba m4tou jovem de 18 anos após ela rejeitar pedido de namoro: “só me via como amigo”

Brasil – Marcelle Julia Araújo da Silva, de apenas 18 anos, foi brutalmente assassinada na Zona Norte do Rio de Janeiro por um homem que ela considerava apenas um amigo. O suspeito, o chinês Zhaohu Qiu, conhecido como “Xau”, era vendedor de yakisoba e mantinha uma barraca no bairro Jardim América, onde a vítima chegou a trabalhar. Segundo investigações da Polícia Civil, o crime foi motivado por ciúmes e rejeição.

De acordo com relatos de pessoas próximas, Xau era obcecado por Marcelle, mas ela não correspondia aos sentimentos do suspeito e deixava claro que o via apenas como um amigo. “Ela dizia que não queria nada com ele. Só amizade”, contou uma amiga da jovem. O rompimento das expectativas teria sido o estopim de um plano macabro.

O assassinato ocorreu na madrugada de 12 de junho. Imagens de câmeras de segurança mostram Marcelle chegando à casa de Xau de bicicleta. Horas depois, o suspeito é flagrado saindo do imóvel empurrando um carrinho de feira coberto por uma lona azul — a mesma lona que cobria o corpo da jovem quando foi encontrado.

Dois dias depois, o corpo de Marcelle foi localizado em um imóvel em obras ligado ao suspeito, na Pavuna. Estava parcialmente mutilado e cercado por cães da raça pitbull, o que levou a polícia a suspeitar que o vendedor tenha usado os animais para ocultar o crime. A hipótese é reforçada pelo fato de que os cães teriam sido adotados pouco antes do assassinato — o que, para a polícia, indica premeditação.

Além disso, o celular de Marcelle foi escondido e sua bicicleta jogada em um rio próximo, numa tentativa de dificultar a identificação da vítima e apagar vestígios.

Xau fugiu após o crime, mas foi localizado e preso na segunda-feira (16), em Carapicuíba, na Grande São Paulo. No momento da prisão, alegou não se lembrar de nada e pediu desculpas à família da vítima: “Sinto muito, não lembro o que aconteceu”, disse, segundo a polícia.

A prisão aconteceu no mesmo dia em que Marcelle foi enterrada no Cemitério de Irajá, em meio à comoção de familiares e amigos. O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que agora busca confirmar todos os detalhes do plano e o grau de premeditação por parte do suspeito.

Botão Voltar ao topo